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Foto do escritorLuiz Carlos - LC

A atual pandemia escancarou duas tristes realidades brasileiras:

“Estratégias sociais da época colonial” que sempre provocaram insanas desigualdades;
“Falta de estratégias nas importações” que arrasaram nosso parque industrial.

Salta aos olhos a indiferença de nossa “sociedade pensante” a estas realidades.

Como decorrência o país amarga uma inércia que se traduz na falta de competitividade reinante em quase todas as áreas, principalmente nas indústrias, reflexo da baixa produtividade técnica-administrativa que se acentua ano após ano.

Lembro que ao final dos anos 70 o mundo reconhecia o operário brasileiro como muito criativo e produtivo, e que as nossas indústrias eram as “mais cotadas” para ser um dos pilares da produção industrial mundial.

Tínhamos na época o 10º PIB do mundo e estávamos muito a frente de China, Coréia, etc., porem nossas péssimas lideranças não tiveram a sabedoria de conduzir o país e a China inteligentemente assumiu o posto que nos era reservado.

Optou-se e ainda opta-se por outros caminhos em detrimento aos necessários e mais coerentes investimentos nos ativos (material e humano), importar para apenas revender se mostrava uma decisão fácil e lucrativa.

Nos anos 90 ainda tínhamos o 10º PIB do mundo e a China o 11º, em 1.995 saltamos para o 7º lugar seguido pela China, a partir daí estagnamos e fomos atropelados pelos chineses.

Incrível a incompetência das nossas lideranças dos últimos 30 anos (todas):

PIB Brasil em 1.990 – U$$ 0,45 trilhões - PIB China em 1.990 – U$$ 0,4 trilhões;
PIB Brasil em 2.019 = U$$ 1,84 trilhões - PIB China em 2.019 = U$$ 14,34 trilhões.

São legítimas e indiscutíveis as alegações dos empresários que tentam justificar esta estagnação: custo Brasil, paridade do dólar, falta de apoio, etc, como também é inquestionável que as péssimas “estratégias” adotadas provocaram esta estagnação.

“Fico perplexo com a passividade das instituições e dos empresários brasileiros em relação a este fato”.

Em 1.987, o professor “João Carlos Hopp” da Fundação Getúlio Vargas (FGV) já alertava: ”O administrador financeiro da década de 80 está inteiramente absorvido na tarefa de fazer dinheiro pela administração do próprio dinheiro e está cada vez mais divorciado do processo de geração dos lucros operacionais”.

Infelizmente isto ainda hoje é uma realidade, só que a pandemia está mostrando o quão enganoso foi e é este caminho.

Em 2.012, o jornalista Celso Ming escreveu: “Alguns representantes da indústria, como os da Confederação Nacional da Indústria, já parecem ter percebido que o problema não está no câmbio fora do lugar nem nos juros insuportáveis nem na especulação com juros (arbitragem)”.

O único problema realmente decisivo da indústria é sua falta de competitividade, apenas cosmeticamente tratadas por esses expedientes de que lança mão o governo: redução temporária de impostos, alguma desoneração das folhas de pagamento, subsídios creditícios aos “mais amigos” e, é claro, um dólar um pouco mais caro e os juros alguma coisa reduzidos. Nas atuais condições, a indústria brasileira não tem como enfrentar nem a competição no mercado interno nem no externo”.

Portanto importar para revender e ficar “como sempre” apenas aguardando soluções vindas dos péssimos governantes que sempre tivemos nunca foram boas opções.

É preciso incutir novamente o conceito de produtividade na nossa sociedade e partir definitivamente para novas e melhores alternativas que eliminem ou ao menos minimizem as enormes diferenças provocadas pelas tais “estratégias”.

As empresas devem objetivar a “Excelência em Produtividade”, mas ampliando o conceito conhecido de produtividade para o que desenvolvi e que venho a anos aplicando onde as ações nos processos são medidas pelo lucro e pelas variações nas demandas, e atendem coletivamente as 4 ciências: administração, economia, engenharia e marketing e não isoladamente como normalmente se faz.

Este novo conceito estabelece a amplitude que o ganho pode ter para maximizar a competitividade de uma empresa ou de um país, e só acontece utilizando a “LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” que é a única ferramenta gerencial que retrata todas as ações de marketing nos lucros líquidos/preços de vendas.

Somente algo novo e ousado irá reverter a tendência geral de baixa produtividade, afinal utilizar as mesmas ferramentas que foram desenvolvidas por quem lidera os mercados e que as utiliza há mais tempo pouco vai adiantar.

Definitivamente livres destas nocivas “estratégias” e objetivando a “Excelência em Produtividade”, no curto/médio prazo as empresas estarão mais competitivas e irão alavancar uma sociedade mais equilibrada para finalmente o país ser o que todos esperamos e merecemos.



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Foto do escritorLuiz Carlos - LC

Atualizado: 11 de mai. de 2020



O mestre dos mestres da administração moderna “Peter Drucker” disse:

“Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho”.


Neste contexto uma empresa nacional para ser competitiva não pode apenas aplicar as mais modernas técnicas importadas de gestão existentes, porque ainda assim estará fazendo algo velho, pois seus maiores e melhores concorrentes já fizeram isto e a mais tempo.

Eles sim criaram “algo novo” e por isto merecidamente colhem resultados superiores.

É óbvio que ao usar estas técnicas uma empresa nacional terá um ganho de produtividade e competitividade frente a ela mesma e a alguns concorrentes, mas nunca frente aos maiores e melhores.


“Se você quer algo novo, pare de fazer algo velho”, é o que todas as maiores e melhores empresas fizeram e fazem, é a receita do mestre seguida à risca por quem quer resultados superiores.


Mas qual seria o impacto nas nossas empresas de algo realmente inovador a nível mundial?


É possível ter uma ideia observando o que ocorreu no Japão pós-guerra que adotando duas ferramentas, o Target Costing e o E.V.A. (engª e análises de valores), se transformou numa das maiores potencias mundiais.

Lembrando que o ponto de partida deles foi infinitamente pior do que o nosso atual, podemos imaginar o quão difícil foi, afinal toda a inovação também é sinônimo de trabalho pesado.


Mas o que seria um algo novo que amenizasse os efeitos nefastos do Custo Brasil, da falta de produtividade e de outros graves problemas que nossas empresas enfrentam?


A “LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” é este algo novo, comprovadamente eficaz, que possibilita qualquer empresa obter ganhos reais de produtividade e competitividade, pois sua base de conhecimentos é inovadora, exclusiva e “ainda” desconhecida dos concorrentes internacionais.


É a evolução sobre qualquer um dos outros seis métodos de precificação existentes já que abrange as operações fundamentais e os aspectos mercadológicos, e isto também a torna mais estratégica que o Pricing, que não é um método para precificar e limita-se aos aspectos mercadológicos.

Pode e deve ser combinada com as outras técnicas gerenciais importadas porque potencializa os benefícios estabelecendo mais vantagens competitivas, principalmente combinada com a E.V.A. (engª e análises de valores).


Agora é o momento de citar outra frase de “Peter Drucker”:


“O que pode ser medido pode ser melhorado”


Medir muito mais do que qualquer outro método de gestão é entre outras coisas o que a “LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” faz.


Amplia sensivelmente o que pode ser medido abrindo espaço para uma racionalização mais ampla e eficaz nos produtos e nos processos o que promove a “Excelência em Produtividade”.


O conceito de “Excelência em Produtividade” é a amplitude que o ganho deve ter para maximizar a competitividade de uma empresa ou de um país.

Não se trata apenas de mais um método para formar preços e sim de uma nova forma estratégica de medir mais e melhor o que pode ser melhorado, mostrando na hora e “como se deve” os reflexos das melhorias.


A “LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” faz uso da nova “LC de Custeio Gerencial” e são formados por outros inovadores métodos, portanto é uma metodologia completa que envolve todo o ciclo operacional da empresa.


Apresenta-se como um software customizado onde absolutamente tudo pode ser simulado, e esta ação de projetar os cenários obtendo na hora os reflexos além de facilitar tornam as decisões mais eficientes.


É aplicável em qualquer empresa e de qualquer porte, até mesmo nas indústrias que estão com seu parque industrial defasado haverá uma melhora significativa de produtividade.


Minha experiência é de que em alguns casos os resultados obtidos foram tão bons que permitiram ao Cliente competir com os preços CIF dos chineses, e na maioria dos casos os resultados no mínimo superam as perdas decorrentes do Custo Brasil.


As diferenças nos resultados ocorrem em função das improdutividades existentes nas empresas, ou seja, quanto mais improdutividades melhor são os resultados obtidos.


Investir "corretamente" no seu próprio negócio é a melhor das aplicações, pois além do melhor ganho monetário haverá o inigualável ganho da satisfação pessoal.

Luiz Carlos Freire Cimatti

LC Consultorias e Rep. Com. Ltda.

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Foto do escritorLuiz Carlos - LC

Atualizado: 25 de abr. de 2020





“A definição do preço é o momento da verdade, tudo no marketing entra em foco na decisão do preço”.


Mas só com a “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” esta frase que firmou o marketing como uma disciplina estratégica, dita nos anos 60 pelo profº. Raymond Corey da Harvard Business School, foi plenamente absorvida e aplicada ao entender e retratar o fato de que:


“São as empresas que determinam os preços, que é a partir desses preços que o mercado determina as demandas, e que são as demandas que determinam os gastos”.

Desta forma esta nova metodologia de precificação que é totalmente brasileira, abrange todo o negócio e promove a gestão: pelos gastos, pela produtividade e pelos ganhos, o que propicia ao gestor agir pró-ativamente e estrategicamente, ou seja, definir os preços, projetar os cenários onde todas as atividades: administrativas, técnicas, comerciais e mercadológicas são correlacionadas, e obter na hora qual será seu lucro líquido por produto e também do mix de produtos, assim como fazer o caminho inverso definindo o lucro, mantendo ou refazendo os cenários e obtendo na hora os preços.


A “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” não só retrata como promove a sinergia entre as quatro ciências que atuam em qualquer negócio: administração, economia, engenharia e marketing, o que propicia a "Excelência em Produtividade", e faz isso adotando novos e exclusivos métodos: de coleta, de atualização, de precificação, além da metodologia ©LC Custeio Gerencial, que entre tantas inovações se destaca pelo fato de abranger as variações nas demandas, que era o maior anseio dos especialistas mundiais, pois tanto o custeio contábil quanto a contabilidade gerencial não o fazem.


Esta nova metodologia de precificação analisa e computa tanto as operações fundamentais das empresas (todos os processos internos – técnicos e administrativos), quanto as operações financeiro-mercadológicas, o que a torna mais abrangente do que o pricing estratégico, que foca apenas as questões financeiro-mercadológicas.


A “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” é única porque permite:


  1. Mensurar todo o negócio pelo lucro líquido do item e do mix resultantes de cada escolha, ou seja, tudo fica administrado, correlacionado entre si e medido pelo lucro que proporciona, assim quando o gestor simula ou altera: uma demanda, uma despesa, um tempo operacional, um custo, um processo, uma hora parada de um equipamento, um salário de uma pessoa, um valor de um equipamento, um preço. Obtém na hora qual é o novo lucro líquido tanto do produto quanto do mix de produtos;

  2. Projetar os possíveis cenários internos e externos e a partir disso calcular na hora os preços, definindo os lucros líquidos por produto e do mix;

  3. Partir do preço de mercado e saber na hora qual será a sua lucratividade líquida (do item e do mix);

  4. Estabelecer o lucro líquido por produto e a partir disso definir cada preço, e receber na hora o resultado final no lucro líquido do mix;

  5. Definir os preços mínimos por produto e na hora conferir os lucros líquidos resultantes (do item e do mix);

  6. Receber um target (preço objetivo) e saber na hora qual é o lucro líquido resultante (do item e do mix);

  7. Dimensionar a empresa bem como suas necessidades (capacidade instalada, mão de obra, etc), ao projetar os possíveis cenários internos e externos, e conhecer qual será a lucratividade resultante;

  8. Montar curvas abc de lucratividade líquida por produto, por cliente, por nicho de mercado.


Diferenciais desta metodologia:


  • Promove a gestão pelos gastos, pela produtividade e principalmente pelo ganho (lucro líquido real não o contábil), e o faz por produto e pelo mix de produtos;

  • Adota o *©LC Custeio Gerencial que não comete o erro de usar a contabilidade de custos para obter os dados, além de calcular as variações nas demandas r de computar os gastos não só os custos;

  • Fornece as informações ao gestor e também às outras áreas da empresa como cada um individualmente necessita, ou seja, informações customizadas e correlacionadas por área;

  • Administra e utiliza os “dez (10) tempos” que atuam numa indústria para definir os custos industriais, os preços e os ganhos, o que atende tanto as necessidades das áreas técnicas (engª, pcp, produção, administração e marketing) quanto as do gestor, enquanto que os outros métodos usam no máximo três tempos (operação, preparação e horas paradas);

  • Mensura as improdutividades e as produtividades de cada produto pelos respectivos: custo industrial, preço e lucro líquido, e depois pelo lucro líquido do mix;

  • Promove a "Excelência em Produtividade" por retratar e contribuir para que ocorram as sinergias entre as quatro ciências, além de correlacioná-la com os custos industriais, com os preços e principalmente com os lucros líquidos (por produto e mix);

  • Estabelece uma nova e importante métrica para o cálculo do lote econômico e/ou estoque;

  • Traz definitivamente o “gestor ao comando total das ações”.


Qualquer empresa de qualquer porte se torna mais competitiva com a “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa”, porque passa a entender que a lucratividade dos negócios pode ser maximizada não só por ações financeiro-mercadológicas, como faz o pricing, mas também e principalmente as combinando com ações estratégicas (E.A.V., target costing, lean, toc, etc...), nas suas operações fundamentais (todos os processos internos – técnicos e administrativos).

Segundo Kotler existem seis métodos de precificação: preço de retorno-alvo, preço de valor percebido, preço de valor, preço de mercado, preço de licitação e preço de mark-up ou custo-mais-adicional.


A “©LC Precificação Estratégica Pró-ativa” é o 7º método e ainda estrategicamente usa os melhores conceitos dos outros seis.

Os maiores especialistas recomendam o uso do preço de valor percebido para precificar, porem a maioria das empresas por uma questão de segurança/costume/falta de opções utilizam o preço custo-mais-adicional (mark-up) e/ou o preço de mercado.


Tecnicamente são muitos os erros do custo-mais-adicional (mark-up), e talvez o maior deles seja o de considerar nos cálculos os custos incorridos frutos de uma demanda incorrida (que aconteceu), como citamos as demandas variam e são elas que determinam os custos, só por isto normalmente os resultados deste método ficam comprometidos.


São quatro os tipos de mercado:

  1. mercado consumidor (empresa fornece ao consumidor);

  2. mercado empresarial (empresa fornece a empresa)

  3. mercado global (empresa fornece ao mercado global)

  4. mercado sem fins lucrativos (empresa fornece a empresas do 3º setor e ao governo)


Usar o preço de valor percebido quando se atua no mercado consumidor ainda vai, mas não é o ideal porque não discute as operações fundamentais da empresa, agora utilizá-lo sozinho nos outros mercados certamente é impraticável.


Já utilizar o preço do custo-mais-adicional (mark-up) sozinho ou combinado com o preço do mercado, numa situação de preços premium é até aceitável, apesar de nunca obter o máximo de lucro, agora numa situação de preços competitivos pode ser fatal.


A “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” por sua vez pode e deve ser adotada em qualquer um dos quatro tipos de mercados como também pode e deve ser usada tanto para novos produtos quanto nos atuais, pois forma os preços estrategicamente combinando as ações financeiro-mercadológicas com as ações técnicas (E.A.V., lean, toc, etc...).


Hoje mais do que nunca as definições dos preços refletem todas as ações do marketing e representam todos os esforços das empresas a serem apresentados aos clientes, portanto sua responsabilidade vai muito além do que apenas acompanhar o que supostamente o mercado dita, ela determina a lucratividade das empresas.

Apoiado nos resultados obtidos nos meus clientes não tenho dúvidas em afirmar que a “©LC Precificação Estratégica Pró-Ativa” pode representar para as empresas brasileiras, tanto ou mais que o target costing representou no pós-guerra às empresas japonesas.



Luiz Carlos Freire Cimatti

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